Eu nunca vou saber o que meu pai pensou quando estava dentro da capela, mas a Mãezinha o sabe

Nasci e cresci ouvindo muitas blasfêmias do meu pai em ralação à fé e a Deus. Morava na roça e Missa, era só pelo rádio; isso se ele não estivesse em casa, porque nos fazia desligar o radio se estivéssemos ouvindo a Missa ou alguma oração. Meu pai era ateu; não acreditava e não aceitava Deus.

Um certo dia quando eu, já casada, estava fazendo uma novena no Carmelo, rezando na capela da Mãezinha, meu pai pediu que o acompanhasse em uma consulta no com um ortopedista: sentia dores fortíssimas no pé, devido a uma quebradura ele sofrera quando criança e fora mal curada. Prontifiquei-me em acompanhá-lo, mas primeiramente eu passaria no Carmelo para não quebrar minha novena. Meu pai não gostou, mas fomos. Ele entrou comigo e minha mãe na Capela. Enquanto eu e minha mãe nos ajoelhamos para rezar, ele apenas entrou se sentou. Rezamos e saímos. Ele fez a consulta e o médico disse que ele estava com problema na coluna: hérnia de disco, bico de papagaio e que era caso cirúrgico.

Passado um tempo, eu e minha mãe estávamos conversando pelo telefone sobre milagres, e ela me contou que meu pai, desde o dia em que fomos no Carmelo, carregava a relíquia da Mãezinha dentro da carteira, e testemunha para todos que a Mãezinha o curou de todas as dores, desde o dia que ele foi ao Carmelo. Nunca mais ele sentiu uma “fisgadinha” que fosse no pé. Não desgruda da relíquia, e hoje usa as frases: “Se Deus quiser” e “graças a Deus”! Eu agradeço a Mãezinha. Hoje posso dizer que não tenho mais um pai ateu. Muito obrigada Mãezinha por essa graça alcançada!

Eu nunca vou saber o que meu pai pensou quando estava dentro da capela, mas a Mãezinha o sabe.

 

M.F.