“Para ser santo, não é preciso muita ciência, basta saber servir por amor! Olhe para Jesus, e faça como Ele!” (Mãezinha)
Poucos anos após a fundação, as Irmãs começaram a chamar Madre Maria Imaculada de “Mãezinha”. Simples apelativo carinhoso? Não. Foi a intuição de uma vocação, de um carisma. Madre Maria Imaculada viveu para formar Cristo nos corações, dentro – as suas filhas carmelitas – e fora da clausura, através das numerosas cartas e atendimentos no locutório do mosteiro.
Se a construção do prédio do Carmelo foi tão cuidadosamente planejada e executada por ela, muito maior foi a atenção dada às pessoas. Todos podiam recorrer a ela. As pessoas nem sonhavam com o sofrimento que ela carregava: atendia a todos com atenção e carinho, firmeza e retidão. Queria as almas não para si, mas para Deus, e por isso velava por cada uma, com fortaleza e oração.
Foi mãe, uma geradora de discípulas de Cristo, mas numa maternidade exigente, pois o seguimento de Cristo não é para ser vivido de qualquer forma. Ela escrevia, ensinava e vivia: “Querer tudo o que Jesus quiser; querer tudo como Jesus quiser, e a alma gozará de paz, abandono e felicidade. Procure viver, generosamente seu ideal de perfeição, pois as necessidades do mundo de hoje, não admitem mediocridade no Carmelo.”
No Carmelo, na vida familiar, conjugal, profissional. Sua linguagem se adaptava à realidade e capacidade da pessoa que tinha à sua frente, mas a todos apontava o Cristo: “Para ser santo, não é preciso muita ciência, basta saber servir por amor! Olhe para Jesus, e faça como Ele!”