“Precisamos aproveitar de tudo para nossa vida eterna, pois aqui, tudo é passageiro.” (Mãezinha)
As pessoas que tiveram maior contato com Mãezinha e se beneficiaram de seus exemplos e palavras são unânimes em afirmar que, ao aproximarem-se dela, sentiam, nela, a presença de Deus de uma forma muito forte. E isso, no coro, no locutório, no acompanhar uma Irmã ao dentista ou à consulta médica, no recreio ou na cela.
Estava sempre centrada em Deus. Era uma pessoa normal, que não chamava atenção, mas que era fascinada pelo Deus Trindade que a habitava. E isso irradiava!
A centralidade de Deus em sua vida tinha como fruto a serenidade, mesmo nos maiores sofrimentos, porque sempre olhava para a eternidade e, a partir daí, avaliava cada acontecimento, cada coisa, cada decisão a ser tomada.
Palavras como Céu, Eternidade, Vida Eterna, permeiam seus escritos e palavras. Mas, como se depreende de sua vida, não era uma mulher que vivia fora da realidade, pois foi uma exímia administradora – soube construir um mosteiro do porte do Carmelo da Sagrada Família, sem meios! – e priora… por quarenta anos!
Isso demonstra que, mesmo no meio dos afãs da vida diária de qualquer profissional, pai, mãe de família, ou de uma monja, um sacerdote, um estudante, é possível viver uma vida de intensa relação com Deus, prelúdio do Céu!
Esta é a missão de Mãezinha: apontar-nos o Absoluto de Deus, o Fim de nossa jornada neste mundo, a alegria sem fim do Céu, da Comunhão com Deus Amor, que começa aqui e agora!